“Falai benignamente a Jerusalém, e bradai-lhe que já a sua milícia é acabada, que a sua iniquidade está expiada e que já recebeu em dobro da mão do Senhor, por todos os seus pecados.” (Isaías 40:2).
A malícia de um povo pode se dar por vários motivos, um deles é saber se esse povo sofreu o suficiente para em tudo colocar uma interrogação. Por mais que Israel tenha sobrevivido todos os traumas, sabemos que só um processo de cura poderia tirá-lo desses assaltos de alma.
“Porque te restaurarei a saúde, e te curarei as tuas chagas, diz o Senhor; porquanto te chamaram a repudiada, dizendo: É Sião, já ninguém pergunta por ela. Assim diz o Senhor: Eis que farei voltar do cativeiro as tendas de Jacó, e apiedar-me-ei das suas moradas; e a cidade será reedificada sobre o seu montão, e o palácio permanecerá como habitualmente. E sairá deles o louvor e a voz de júbilo; e multiplicá-los-ei, e não serão diminuídos, e glorificá-los-ei, e não serão apoucados.” (Jeremias 30:17-19)
Uma Noiva sofredora, é assim que vejo Sião, e assim também a Igreja, pois no processo de conquista muitas barreiras foram quebradas, escudos arranhados e traumas solidificados na mente da Noiva. Agora, pedir para a Noiva ornar o caminho do Senhor, e preparar a rota do Noive de forma que esteja impecável, implica em direitos. Quais os direitos dessa solicitude? Ele mesmo diz:
“Fui Eu quem fiz a ferida, Eu mesmo sararei”. “Eis que bem-aventurado é o homem a quem Deus repreende; não desprezes, pois, a correção do Todo-Poderoso. Porque ele faz a chaga, e ele mesmo a liga; ele fere, e as suas mãos curam. Em seis angústias te livrará; e na sétima o mal não te tocará. Na fome te livrará da morte; e na guerra, da violência da espada.” (Jó 5:17-20)
Uma Noiva que sabe usar bem as suas armas não pode se entregar a qualquer Rei, por isso o Senhor a adestrou, a enchendo de sabedoria e ministrando uma coragem sem fim. Nesta visão de cura e libertação, dada pelo próprio Deus, é que a construção do caminho do Senhor vai fazendo seu papel profético e se apossando da legitimidade que lhe é imposta. A Noiva é a Filha de Sião, nobre, bonita, zelosa e valente.
“Canta alegremente, ó filha de Sião; rejubila, ó Israel; regozija-te, e exulta de todo o coração, ó filha de Jerusalém. O Senhor afastou os teus juízos, exterminou o teu inimigo; o Senhor, o rei de Israel, está no meio de ti; tu não verás mais mal algum. Naquele dia se dirá a Jerusalém: Não temas, ó Sião, não se enfraqueçam as tuas mãos. O Senhor teu Deus, o poderoso, está no meio de ti, ele salvará; ele se deleitará em ti com alegria; calar-se-á por seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo. Os entristecidos por causa da reunião solene, congregarei; esses que são de ti e para os quais o opróbrio dela era um peso. Eis que naquele tempo procederei contra todos os que te afligem, e salvarei a que coxeia, e recolherei a que foi expulsa; e deles farei um louvor e um nome em toda a terra em que foram envergonhados.” (Sofonias 3:14-19)
Renê Terra Nova
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