O ser humano é esquisito, gosta de viver hermeneutizando a vida e as coisas, gosta de elucubrações e de fazer suas personagens mentais. Como se não bastasse, explora a teologia como se fosse seu brinquedo do pensamento. E agora, alguns estão usando a doutrina da super graça como se fosse o jogo predileto. O que está acontecendo? A falta de temor, o desejo de descobrir o novo em nome da teologia inclinada para dar ao pecador um lugar que não cabe no calvário. O que? Acesso ao Senhor Jesus para relacionamento sem arrependimento.
“Arrependei-vos e crede no Evangelho” – palavras no Senhor. Uma geração confusa que as caricaturas adotadas na pele, nas roupas, na linguagem, no comportamento e nos ambientes sociais onde frequentam revelam exatamente o caráter que possuem.
O que mais assusta nesta geração é a ausência dos pais e a inadimplência dos preceptores. Como corrigir tais aberrações e não permitir que nos vençam nessa guerra ideológica no campo da teologia progressista? É doutrinando a nova geração e discipulando os novos crentes que estão vindo do mundo, e não estão carentes das propostas do século presente, a única coisa que eles querem é Jesus em suas vidas.
A tarefa é árdua, mas em nada diferente do que a Igreja vinha lutando nos séculos passados. Embora, eu julgo que na minha geração não demos muito trabalho à liderança, pois o nosso desejo era estarmos cheios do Espírito Santo, e a doutrina da Graça já era verdade na nossa vida. A Graça sem esforço para ter salvação, e não a banalização da salvação para fazer o uso da ‘graça’. Um Evangelho que não possui a Graça é de conteúdo estranho, contudo, muito mais estranho é desejar a graça que o Evangelho não tem.
Não é difícil diagnosticar os que estão sendo inflamados para essa doutrina, assim como não é difícil detectar o caráter dos que ministram sobre esse assunto. Pode observar: Possuem argumentos visíveis no caráter; se há exceção, eu não conheço. O evangelho fácil não está no conteúdo das Escrituras, e facilitar o Evangelho está na rota da apostasia. Estamos passando por uma guerra, tanto na conduta como no ensino, e não faltam os adeptos, em detrimento a tantas coisas, num discurso em que a Igreja passou a ser o próprio EU, “Eu Sou a Igreja”, e o caráter dos que afirmam esse adágio é o ‘Eu falso’, que leva doutrina estranha para esta geração.
“Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência; proibindo o casamento, e ordenando a abstinência dos alimentos que Deus criou para os fiéis, e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças; porque toda a criatura de Deus é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças.” (I Timóteo 4:1-4)
Renê Terra Nova
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