“Porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre; para que pela sua pobreza fôsseis ricos.” (2 Coríntios 8:9)
Falando sobre a Teologia da Prosperidade, de fato, existem alguns que exageraram na forma de interpretar a Bíblia; isso é em qualquer corrente doutrinária. Quando eu navegava entre os Batistas, tinha professores mestres, doutores, e cada um se inclinava para sua maneira de ver a Bíblia na sua liberdade exegética. O que não se admite é quando o absolutismo entra e fazemos da “nossa” doutrina exclusivista e nos tornamos os pseudos donos da verdade, e até nos revelamos como soberbos. Ao longo do século, se a Igreja de Jesus não tivesse prosperado, não teríamos na Europa, USA, Ásia, Oriente Médio, Oceania e África tantos templos suntuosos e tantos Pastores de formação acadêmica excelentemente caras, inclusive formados em seminários de primeiro mundo, com cursos bilíngues, pós-graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado, e se tornaram celebridades. Isso prova o quanto a Igreja prosperou e seus líderes avançaram. Todas as grandes denominações têm suas sedes e, claro, seus mentores muito bem preparados. Inclusive, Paulo aconselha Timóteo a aprimorar seu conhecimento. “Persiste em ler, exortar e ensinar, até que eu vá. Não desprezes o dom que há em ti, o qual te foi dado por profecia, com a imposição das mãos do presbitério. Medita estas coisas; ocupa-te nelas, para que o teu aproveitamento seja manifesto a todos. Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem.” (1 Timóteo 4:13-16)
Com todo respeito à memória de Calvino, um teólogo francês reformista, admirável, que em nada se parece com esses que adotaram seus pensamentos, ele era patriarca de ideias revolucionárias, que obtiveram grande influência, não apenas sobre a Teologia Cristã, mas também sobre a vida social, política e até mesmo o sistema econômico de diversos países, sendo amplamente considerado como tendo possuído um forte impacto na formação do mundo moderno. Hoje, o que fazem com sua memória é um estupro na sua Teologia, que possuía um pensamento plural, ainda que radical nas suas convicções. Hoje, a Teologia da Prosperidade, surgida no século XIX nos USA, tem característica de uma retaliação aos ensinos exagerados dos chamados calvinistas que se tornaram humanistas, subestimando os outros pensadores. As igrejas CALVINISTAS não ampliavam seu discurso de mudança, o século voando e eles com a teologia absolta do século XVI, por isso “novas” doutrinas BÍBLICAS cresceram, tomando ISRAEL como fonte de inspiração, para haver a ruptura com a Teologia Romana, que é a fonte do Calvinismo, e o Neo-Calvinismo acirrou, querendo ser exclusivo, e perdeu muito espaço na sua forma de conduzir suas escolas doutrinais, uma catequese que assustou aqueles que precisavam ter liberdade de pensamento teológico.
Por que essa retaliação do movimento pentecostal foi tão forte? Bem, a Teologia Tradicional se aculturou, e já estava com grande influência nos USA, porém, pela forma dura em criticar os outros movimentos teológicos, gerou celeuma. Veja o que esse escritor de tradição diz, sem nenhuma responsabilidade pontual: “No século XIX, surgiu nos Estados Unidos uma corrente teológica cujo eixo central era a comercialização da fé cristã, a partir da deturpação dos ensinamentos bíblicos. Como diferencial, defendia ardorosamente o acúmulo de riquezas materiais na terra. Estamos falando da Teologia da Prosperidade, identificada, também, como Movimento da Fé ou Confissão Positiva.
Atualmente, a Teologia da Prosperidade se faz presente em todo o mundo, exaltando os privilégios que a riqueza e o dinheiro podem trazer, apresentando-os como “retribuição de Deus” aos fiéis que seguem sua doutrina, substituindo a fé e a devoção divinas por “prósperos empreendimentos”. Doenças e sofrimentos, ao contrário, seriam frutos da falta de fé e de compromisso”. Muito infelizes são as afirmativas dele! Bem, hoje sabemos o que eles pensam e quem nós somos. Chega a ser idiossincrático essa linha de abordagem, pois as igrejas calvinistas, em sua grande maioria, assim como as luteranas e anglicanas, não estão em lugares pobres, mostrando que seu discurso não é tão “verdadeiro” quanto o estilo de vida que possuem. São ricos, mas ensinam sobre a pobreza de Jesus e Seus discípulos; eles não são pobres. Irônico isso, não é mesmo?!
HONRA
A geração de honra mudará o histórico de hostilidade das geografias. Obrigado por ser fiel a Deus e investir no meu ministério!
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Renê Terra Nova
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