“Eu, porém, vos digo que de maneira nenhuma jureis; nem pelo céu, porque é o trono de Deus; Nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei.” (Mateus 5:34,35)
Às vezes, queremos entender a Bíblia com a mente natural, porém a Palavra e seu conteúdo têm significados para além do que se possa imaginar, não temos como avaliá-la na mente natural. Jesus repreendeu a figueira que, em alguns episódios precisou dela para descanso, assim como Natanael, que foi um dos sinais do discipulado. Por que Ele foi tão duro em querer que a fogueira morresse? Uma das interpretações é que Ele mesmo seria plantado no coração da terra. “Secar até a raiz” era um antropomorfismo, como é mostrado na Palavra. Embora, Ele se mostra benevolente com todos, foi duro com uma árvore. Como podemos entender que Jesus mata a figueira e a amaldiçoa, dizendo: “Nunca mais alguém comerá fruto de ti!”. Você já sabe que Ele estava falando de Israel, mas também estava falando dEle mesmo, como Intercessor tomando o lugar da figueira (Israel), assim como tomando o lugar dos que estavam caminhado com Ele. O importante aqui é: De onde Ele estava vindo, e os motivos pelos quais liberou essa palavra. Tinha cruz envolvida nisso.
“E, logo que se aproximaram de Jerusalém, de Betfagé e de Betânia, junto do Monte das Oliveiras, enviou dois dos seus discípulos, e disse-lhes: Ide à aldeia que está defronte de vós; e, logo que ali entrardes, encontrareis preso um jumentinho, sobre o qual ainda não montou homem algum; soltai-o, e trazei-mo. E, se alguém vos disser: Por que fazeis isso? Dizei-lhe que o Senhor precisa dele, e logo o deixará trazer para aqui. E foram, e encontraram o jumentinho preso fora da porta, entre dois caminhos, e o soltaram. E alguns dos que ali estavam lhes disseram: Que fazeis, soltando o jumentinho? Eles, porém, disseram-lhes como Jesus lhes tinha mandado; e deixaram-nos ir. E levaram o jumentinho a Jesus, e lançaram sobre ele as suas vestes, e assentou-se sobre ele. E muitos estendiam as suas vestes pelo caminho, e outros cortavam ramos das árvores, e os espalhavam pelo caminho. E aqueles que iam adiante, e os que seguiam, clamavam, dizendo: Hosana, bendito o que vem em nome do Senhor; bendito o reino do nosso pai Davi, que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas. E Jesus entrou em Jerusalém, no templo e, tendo visto tudo em redor, como fosse já tarde, saiu para Betânia com os doze.” (Marcos 11:1-11)
Jesus estava no processo da crucificação, e secar a figueira poderia ser era Ele mesmo que precisava morrer compelido para, ao sair da terra, se tornasse alimento para todos, pois, Israel, o povo e a liderança religiosa estavam estéreis, e não poderiam ocupar a terra inutilmente. Era como se fosse a figura do primeiro Adão que usou a figueira para esconder sua mudez e por causa disso estava com uma sentença sobre a terra, e agora Jesus está fazendo um ato profético, secando aquela figueira para que o pecado da desobediência e desonra não viesse mais se repetir. Claro que essas conjecturas devem ser avaliadas e não devem ser estudadas como doutrinas, porém ali está o primeiro Adão, Israel; os discípulos, no lugar dos religiosos; os 12, e o Messias intercedendo. Essa maldição da figueira que negou a Jesus seu PAGUI, depois do dia de ser aclamado Deus, Rei dos Judeus, bendito o que vem em nome do Senhor, Ele se depara com a árvore bonita, mas sem propósito, então, tomando esses lugares, de Adão, Israel, e dos discípulos, Ele mostra o poder de um decreto na boca de um líder respaldado por Deus. Na mesma semana, assim como secou no coração da terra por três dias, Ele se levanta para mostrar que quem dEle comi e bebi jamais terá sede. Aí sim, teremos a figueira restituída no último Adão, Israel restituído, e o discipulado testemunhando e, também, restituído.
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