“... Põe a panela grande ao lume, e faze um caldo de ervas para os filhos dos profetas. Então um deles saiu ao campo a apanhar ervas, e achou uma parra brava, e colheu dela enchendo a sua capa de colocíntidas; e veio, e as cortou na panela do caldo; porque não as conheciam. Assim deram de comer para os homens. E sucedeu que, comendo eles daquele caldo, clamaram e disseram: Homem de Deus, há morte na panela. Não puderam comer. Porém ele disse: Trazei farinha. E deitou-a na panela, e disse: Dai de comer ao povo. E já não havia mal nenhum na panela.” (2 Reis 4:38-41)
Parece um alegorismo, mas não é, estamos falando de uma indicação profética e um ato profético. Panela, nesse texto, representa ministério, assim como Israel. Exemplo: Em Ezequiel 24:3-5, vemos que a panela enferrujada simboliza Jerusalém, e as impurezas tipificam a culpa da cidade. A panela, como Jerusalém, está cheia de impurezas que não podem ser removidas. A cidade é culpada de pecados graves, incluindo a idolatria, injustiça, violência e todo tipo de adoração que compromete a chamada que Israel tem e que negociou vendo outras nações vivendo sem temor, e o pior, copiou sua cultura. E além de ofender a Deus tirou Israel do propósito.
“E fala por parábola à casa rebelde, e dize-lhes: Assim diz o Senhor DEUS: Põe a panela ao lume, põe-na, e deita-lhe também água dentro. Ajunta nela pedaços, todos os bons pedaços, as coxas e as espáduas; enche-a de ossos escolhidos. Escolhe o melhor do rebanho, e queima também os ossos debaixo dela; faze-a ferver bem, e cozam-se dentro dela os seus ossos.” (Ezequiel 24:3-5)
As panelas mostram a responsabilidade que o ministério tem em preparar o alimento para o seu povo (o Pastor), representando que não podemos colocar inexperientes para realizar trabalhos de um líder maduro. Os leigos são perigosos. O discípulo do Profeta ignorou a instrução. A ordem foi quebrada e a orientação foi violada, o Profeta novo, para tentar agradar o Profeta e se promover aos colegas, adicionou “veneno” para os novos Profetas mesmo sem má intenção, o que deve nos fazer dobrar a guarda, até mesmo em estudos elaborados pelos líderes, pois chamamos alguns para ministrar e eles incrementam, colocando veneno, ou seja, doutrinas que não conhecem e afirmações que são contatarias ao pensamento da Igreja.
Quantos ministérios acabaram porque leigos ocuparam o lugar de líderes maduros, e esses leigos destilaram veneno ainda que inconscientemente, porém precisaram do homem de Deus, que tinha intimidade com o Senhor para desenvenenar o povo; lembrando que era uma geração de Profetas.
Em resumo, para você entender onde eles estavam geograficamente, e porque a precipitação de colher frutos para adicionar no alimento, a casa do Profetas ficava em Gilgal, nessa época Israel estava passando por uma crise no governo e os céus fecharam para todos. Havia muita fome, e o Profeta pediu que um dos seus “discípulos” providenciasse um caldo de ervas, como você viu nos devocionais anteriores. A questão é o que a instrução dizia e o que o Profeta aluno, discípulo fez.
Fique atento com o que você fala e com o que os discípulos pensam que podem fazer, pois por um momento de distração a casa dos Profetas iria fazer um óbito coletivo, mas a misericórdia do Senhor os socorreu em tempo. Nosso ministério é como uma grande panela, temos a responsabilidade de ser um “master chef”, onde vamos colocar alimento saudável para aqueles que confiam em nós. E se vamos deixar alguém nos substituindo, que fique claro que não precisa de adicional no Caldo Profético, pois os envenenamentos não serão extraídos com êxito. Se eu e você ficarmos atentos à chamada que Deus nos deu, por certo, não iremos colocar a vida dos nossos filhos espirituais em risco.
Quantos ministérios dividiram porque um líder de célula, uma equipe (12) ou qualquer outra equipe comeram uma comida adicionada que os de linha de frente não tinham autorização de colocar (ideias ou palpites doutrinários) seus frutos desejáveis, pois desde o Éden vemos a história se repetindo, gerações morrendo por causa de coisas que enchem os olhos. A panela ministerial é de responsabilidade nossa e se o envenenamento veio, o líder que delegou seja responsável pelo antídoto, a Palavra viva que extrai veneno, Jesus.
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