“E, vendo as multidões, teve grande compaixão delas, porque andavam cansadas e desgarradas, como ovelhas que não têm pastor. Então, disse aos seus discípulos: A ceifa é realmente grande, mas poucos os obreiros. Rogai, pois, ao Senhor da ceifa, que mande obreiros para a sua colheita.” (Mateus 9:36-38)
Estamos falando de colheita, mas não existe sucesso sem a visão correta de quem nos dirige para tal êxito. Aquele que começou a boa obra vai completá-la. “Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo.” (Filipenses 1:6). Você conhece esse decreto versicular, ou essa Sagrada Escritura. Não tem como fugirmos da missão que nos fora confiada. Vamos trazer uma multidão de filhos para Jesus. Quando eu era jovem, um colega de ministério veio a mim para falar das crises que enfrentava no seu pastorado. Eu estava com um Pastor veterano ao meu lado, ouvindo a conversa, e eu disse: Querido Pastor, eu nunca tive essa crise. Eu amo ser Pastor! O veterano, que estava ouvindo a conversa, interpelou: “Vocês são jovens, quando tiverem mais experiência vão se encontrar com muitas frustrações”. Bem, sobre o tema que estávamos conversando, eu estou no ministério pastoral há mais de 3 décadas e nunca me cansei de ser Pastor. Na verdade, amo o fato de ser chamado e contribuir para a colheita do tempo do fim. “Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos.” (Mateus 22:14). Não só escolhidos, mas também aprovados na escolha.
Quero que saiba que a obra que começou na sua vida para você ser agente de uma grande colheita, não partiu de iniciativa sua, essa é uma ideia divina; e você já sabe disso. O que nós precisamos é saber: Aquele que nos chamou é suficiente para nos manter na chamada e prover todos os recursos em sabedoria para que a Sua obra não pare. “Os legitimamente vocacionados suportam o treinamento”. Quando você vir alguém ficando pelo meio da estrada, não assimilou a chamada, ou não foi vocacionado para tal obra. Talvez, você nem concorde com o que estou falando, mas no curso da vida, já viu muita coisa, e isso não é julgamento, pois pelos frutos se conhece uma árvore. “Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons. Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.” (Mateus 7:16-21)
Bem, o assunto é colheita, e devemos ser esses agentes de transformação. O mundo pede socorro e nós temos as ferramentas, pelo Evangelho, para ajudar aos que nos solicitam. Costumo dizer que somos a resposta certa para as perguntas desta geração. Todos estão esperando em nós um posicionamento. Quem aqui não sabe que o mundo jaz no maligno, e que nós não podemos deixar de lutar até que a última vida seja resgatada? É nosso dever entrarmos no Vale de Zebulom – “região das trevas” – e levar luz aos que estão carentes de saídas, e espada para que a Igreja emergencie seus passos para colhê-los dos ambientes horrendos. A mais ninguém essa autoridade fora conferida. Vamos tirá-los do mundo maligno? “Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo jaz no maligno. E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para que conheçamos ao Verdadeiro; e no que é Verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.” (1 João 5:19,20)
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