“Todo aquele que prevarica, e não persevera na doutrina de Cristo, não tem a Deus. Quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto ao Pai como ao Filho. Se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis. Porque quem o saúda tem parte nas suas más obras.” (II João 1:9-11)
Não quero ser entendido como um religioso, a questão não é a falsa espiritualidade, mas o caráter distorcido tentando afirmar que a vida de Jesus está governada e respaldando o caminho de muitos. Não conheço Evangelho sem renúncia! Não conheço doutrina sem confronto! A Palavra nos ensina a fugir do homem mal e sanguinário, e de tudo que aparenta ser mal, inclusive daqueles que negam a doutrina de Cristo. Se a aparência do mal já merece uma extração, então, a conduta de maldade merece disciplina.
O problema não está nos homens insensatos, eles estão fazendo o que lhes é pertinaz, estamos denunciando a conduta de líderes que facilitam o evangelho pessoal e estão tentando negociar a doutrina de Cristo. Uma Igreja só é saudável se a doutrina de Cristo estiver nela, e um discípulo só estará liberto se deixar o Evangelho da luz da glória de Cristo trabalhar na sua história. Vou colocar o texto para você acompanhar o pensamento de quem andava na verdade e não se prevalecia de aventuras, Paulo.
O Evangelho tem sua doutrina e não é como os meus amiguinhos dizem, é exatamente como o Senhor fala.
“Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos; antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade. Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto. Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo.” (II Coríntios 4:1-6)
Vendo esse texto, como uma exortação à Igreja em Coríntios, que “desfrutava” do seu sincretismo religioso e, ao mesmo tempo, negociava sua doutrina, Paulo entra com seriedade, mostrando à igreja que ela precisava se posicionar e voltar a essência do Evangelho. O que tinha nessa Igreja? Então, os mesmos encantamentos dos dias atuais: A Igreja negociando valores e a normalidade fazendo parte do cotidiano dos seus fiéis. Que vemos hoje? Pastores sendo disciplinados por organizações sérias, por estarem fazendo da Palavra o que eles querem e atualizando os textos para darem lugar à obra da carne, trazendo outro evangelho que não é de Cristo, e afirmando que é doutrina de Jesus. Amar a todos não é amar a tudo. O progressismo cresceu no meio da Igreja e todos precisamos ser exortados. Quem se excluir dessas chamadas de atenção, com certeza já foi contaminado.
“Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho; o qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema. Porque, persuado eu agora a homens ou a Deus? Ou procuro agradar a homens? Porque se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo.” (Gálatas 1:6-10)
Renê Terra Nova
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